
Os deputados federais pelo Paraná Nelson Meurer e Dilceu Sperafico, ambos do Partido Progressista (PP), não estão dispostos a tentar a reeleição no próximo pleito, em 2018. Ao menos foi o que informou a dupla ao jornal “Folha de S.Paulo”, que fez uma enquete, publicada ontem (14), com os mais de 80 parlamentares que estão na mira da Operação Lava Jato.
Em junho do ano passado, Meurer se tornou réu da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele responde pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, junto com o advogado Nelson Meurer Júnior e o empresário Cristiano Augusto Meurer, filhos do parlamentar. Já Sperafico ainda não foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR). Mas ele é formalmente investigado no âmbito da Lava Jato desde o início de 2015.
Mas, ao jornal, a dupla de pepistas nega que a Lava Jato tenha influenciado na decisão em não concorrer mais a uma vaga na Câmara dos Deputados. “Estou no sétimo mandato, um de prefeito, tenho 75 anos, e já avisei aos meus eleitores em 2014 que não iria me candidatar mais”, disse Nelson Meurer. “Não tem motivo. O fato é que com seis mandatos já cumpri minha missão”, afirmou Dilceu Sperafico.
GLEISI E ZECA DIRCEU
Outros dois parlamentares do Paraná que também são alvos da Lava Jato – a senadora Gleisi Hoffmann e o deputado federal Zeca Dirceu, ambos do PT – responderam de forma diferente ao jornal. Gleisi disse que ainda não sabe se disputará a reeleição em 2018. Já Zeca Dirceu confirmou participação no pleito do ano que vem. Nas eleições de 2014, o petista figurou entre os dez parlamentares mais votados da bancada do Paraná, composta por 30 cadeiras. No âmbito da Lava Jato, Gleisi já responde a uma ação penal no STF; Zeca Dirceu ainda é alvo de investigação da PGR. Todos os quatro parlamentares do Paraná – Meurer, Sperafico, Gleisi e Zeca Dirceu – negam terem cometido crimes.
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