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“Antigamente aprendíamos com a seguinte frase: ‘Faça devagar para fazer bem feito’. E, de repente, nos vemos atualmente precisando fazer bem feito em menos tempo, com velocidade, qualidade e rentabilidade. Por isso, utilizo os três princípios: Aprender rápido, agir rápido e falhar barato. Eu não gosto de errar o mesmo erro mais de uma vez”. A afirmação é de Luiza Helena Trajano, que esteve em Curitiba na quarta-feira como convidada do almoço-debate do Lide Paraná no qual falou sobre “O papel do líder e a importância da rapidez de decisões em momentos de crise”. Antes da palestra ela conversou com a coluna.

O Brasil sempre está passando por momentos de crise, como agora, uma crise dupla...

Luiza:Tripla, né? Ética, econômica e política, e que durou mais. Mas eu vou mostrar as tantas crises que a gente já viveu. Eu acho que o empresário brasileiro sabe conviver com a crise, mas não é fácil, o momento agora foi mais difícil. Como empresária eu não tenho pensado em crise. A gente tem crescido este ano porque nós estamos focados. A velocidade nasce do foco. Você tem que focar e continuar.

Você foi cogitada para ser ministra da Dilma...

Luiza: Isso faz muito tempo, foi no primeiro mandato. Porque eu sou apaixonada pela pequena e média empresa. Eu falo que você fica muito mais famosa quando é convidado para um cargo político do que sua vida, mas não tem nada a ver, eu não tenho partido político, nunca tive nenhum partido e não vou aceitar nenhum cargo político porque acho que como empresária e cidadã eu posso ajudar mais o Brasil.

Algum plano para este ano ainda?

Luiza: Continuamos com nosso plano normal, de abrir algumas lojas. Queremos manter o crescimento orgânico, crescer naturalmente.

Esses indicadores econômicos negativos preocupam?

Luiza: Pelo contrário. É uma questão de oportunidade. Você encontra pontos em lugares que você não achava antes. Crise também tem seu lado de oportunidade, né?

Muitos sim para a mesma noiva

Olha só que história bacana, que tinha tudo pra ter um final triste, mas graças à solidariedade humana terá o final que merece. A maquiadora curitibana Priscila Ribeiro recebeu a ligação de uma noiva cancelando o contrato para o seu casamento porque ela não mais teria condições de realizar a festa. Sensibilizada e sem que ela soubesse, Priscila acionou seus contatos no Facebook propondo um mutirão para bancar a festa da ex-cliente. “Eu tenho uma noivinha que precisou cancelar seu tão esperado dia de princesa por motivos financeiros, o que me deixou muito triste, pois sei o quanto é especial para a maioria de nós, mulheres, esse dia”, escreveu ela. E num pulo conseguiu quase tudo: vestido, comida, bebidas, garçons, bolo, cerimonial, decoração, música e até os convites. Mas falta um item essencial: um local para receber os cem convidados do casal no dia 27 de agosto.