
O estado do Paraná lidera no número de escolas cívico-militares no Brasil, com 206 colégios nesse modelo. Goiás, com 124 escolas, e Bahia, com 121, aparecem na sequência com mais unidades que desenvolvem o modelo. O resultado avaliado como positivo nas 194 escolas cívico-militares do programa estadual e as 12 que, até então, integravam o programa federal, fez o governo paranaense decidir permanecer com esse modelo e projetar ampliação a partir do início de 2024.
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Mesmo com a determinação do governo Lula de suspender o projeto, o governo de Ratinho Junior (PSD) enxerga com potencial o modelo e o tem como prioridade, pois acredita que é uma ação que vem demonstrando resultados.
Para as escolas se tornarem cívico-militar, há uma consulta com professores, alunos acima de 15 anos e responsáveis pelos estudantes. Dessa forma, se a maioria votar a favor da mudança, o colégio adere ao modelo. Caso não, permanece a mesma forma de ensino.
Dessa maneira, a liderança do Paraná neste modelo de ensino se deve à comunidade escolar e aos pais que aderiram ao programa. “Isso é um Estado democrático: quando damos a opção para a sociedade. No Paraná, o pai pode colocar na escola regular, cívico-militar, integral e profissionalizante. A gente oferta vários formatos de educação e a família vai escolher qual o modelo adequado. É um estado que respeita e dá condição de ofertar”, disse o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
O secretário de educação do Paraná compartilhou que o filho dele estuda em uma escola estadual cívico-militar. “Aqui no Paraná, a gente respeita a vontade dos pais (...) e é o que os pais desejam. O meu filho estuda em escola pública cívico-militar, pois acredito no projeto”.
Magnolia do Prado Proença decidiu colocar a filha em uma escola cívico-militar, neste ano. Até então, a estudante de 14 anos estudava em um colégio regular. Por ser próximo de casa, a mãe fez a mudança. A principal diferença que ela vê é a organização.
“É mais organizado, os alunos entram e os militares cumprimentam. Todos os dias têm o hino nacional. Eu achei muito bom. Sempre estão na entrada e saída. Eles [militares] conhecem os alunos pelo nome. Vi uma melhora na organização e no respeito”, disse. “Tem uniforme e algumas regras, os estudantes podem perder ou ganhar ponto. Acho importante porque daí não tem vandalismo e bagunça. Já começa aí a responsabilidade”, complementou Magnolia.
Por conta da adesão dos pais, há filas de espera para matricular alunos nas escolas cívico-militares, segundo a Secretaria de Educação do Paraná. “Há vários relatos que a comunidade cita que há uma melhora significativa no entorno, não temos escolas sendo pichadas. Foi um resultado significativo. Temos uma lista de espera grande para ser aluno do cívico-militar, em praticamente todas as escolas”, apontou a coordenadora do programa de escolas cívico-militares no Paraná, Soraia Azevedo.
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