
O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri (2015-2019) afirmou nesta segunda-feira (20) que o novo presidente eleito do país, o economista libertário Javier Milei, enfrentará um cenário econômico e social muito mais grave do que o que ele encontrou em 2015, quando assumiu o poder.
Em entrevista concedida para a emissora argentina TN, Macri comparou a situação atual com a que ele viveu após receber o governo das mãos de Cristina Kirchner e criticou as medidas tomadas pelo governo do peronista Alberto Fernández e seu “superministro” da economia e candidato derrotado, Sergio Massa.
Macri disse que Milei terá que desmontar "todo o sistema extorsivo, mafioso e pavoroso" que foi criado pelo kirchnerismo e aprofundado pelo atual governo. Ele também destacou que Milei terá um mandato de “mudança econômica, baseado nas ideias liberais”.
Segundo informações do jornal argentino Clarín, Macri se reuniu na tarde desta segunda-feira com Milei no hotel Libertador de Buenos Aires, capital do país, para conversar sobre o futuro da Argentina e a formação do novo gabinete presidencial.
O ex-presidente apoiou o candidato libertário neste segundo turno após sua candidata Patricia Bullrich terminar em terceiro lugar nas eleições de primeiro turno. Ele disse que viu em Milei “um líder das ideias” que trouxe para a política argentina em 2005, quando fundou o PRO.
Milei venceu o segundo turno contra Massa neste domingo (19) com 55% dos votos. O economista libertário prometeu fazer uma "revolução liberal" no país, eliminando impostos, subsídios, regulamentações e o controle cambial. Ele também anunciou que renegociará a dívida externa e que buscará uma maior integração com o mundo.
Oposição vai expor intenção de voto dos senadores para dificultar ida de Dino ao STF
Gilmar Mendes tenta evitar “não” do Senado a Flávio Dino no STF; assista ao Sem Rodeios
Lula disputa holofotes com Charles III, Modi e Mia em cúpula do clima esvaziada pelas guerras
Brasil deve aceitar convite da Opep mas sem cota de produção, diz presidente da Petrobras