
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que as manifestações que contestam os resultados da eleição presidencial de 2022 são “ilícitas, antidemocráticas e criminosas”. Moraes disse também que a maioria dos eleitores aceitou democraticamente o resultado do pleito e aqueles que não aceitaram, e "estão praticando atos antidemocráticos", "serão tratados como criminosos". As afirmações foram feitas no final da sessão do TSE desta quinta-feira (3).
“[...] As eleitoras e os eleitores, em sua maioria massacrante, são democratas, acreditam na democracia, acreditam no Estado de Direito, compareceram [às urnas], votaram em seus candidatos e aceitaram democraticamente o resultado das eleições. Aqueles que criminosamente não estão aceitando [o resultado das eleições], aqueles que criminosamente estão praticando atos antidemocráticos, serão tratados como criminosos e as suas responsabilidades serão apuradas [...]”, afirmou o presidente do TSE.
Sem mencionar especificamente e de forma direita os bloqueios de rodovias federais feitos por caminhoneiros e manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL), após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, Moraes disse que haverá responsabilização "sob a pena da lei".
“[...] Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, com movimentos criminosos que serão combatidos e os responsáveis apurados e responsabilizados sob a pena da lei [...]”, disse o ministro.
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